Você já jogou ilha do papai Dead Island? Se sim você já tem uma ídeia do que é Dying Light, já que boa parte do gameplay e da estrutura do jogo são basicamente uma versão melhorada de Dead Island.

Caso você não tenha jogado Dead Island uma das coisas que você precisa saber é que ele tinha um combate melee muito bom, isso é uma das qualidades que continuaram em Dying Light. Junto com outras melhorias como o Parkour. Boa parte do tempo você vai passar correndo, pulando ou dando voadoras com os dois pés em zumbis que estão de bobeira em cima de um prédio, não que essa seja sua maneira principal ou mais efetiva para matar um zumbi, mas é a mais divertida.

Esses são os tipos de coisa que vão aumentar a sua árvore de skills de corrida, já que o sistema de expêriencia funciona parecido com o de Skyrim, aonde sua habilidade aumenta conforme você executa as ações, quanto mais correr mais pontos de agilidade vai ganhar, quanto mais bater mais pontos vai ganhar na árvore de habilidades de porrada.

Enquanto esse sistema é legal e tudo mais, ele tem um problema, quer dizer, eu tive esse problema. Quando cheguei na metade do jogo as minhas habilidades de porrada já estavão quase todas liberadas, tirando uma ou duas, enquanto as habilidades de correr estavão chegando na metade, isso ficou ainda pior quando o jogo me deu um gancho, estilo Scorpion, que não dava tanta experiência mas deixava muito mais fácil e rapido a atividade de andar por ai. Esse gancho se mostrou extremamente útil duranterante as noites, toda vez que o seu reloginho bate 21:00 tudo fica um breu desgraçado, com uns zumbis mais desgraçados ainda, que vão correr átras do seu rabo até você conseguir escapar ou vão te cercar e ai já viu né. A primeira noite do jogo é incrivelmente aterrorizante, já que ela começa com uma apresentação dos zumbis “sinistreiras” que vão te caçar as noite e já engatando em uma perseguição que me deixou com um bom cagaço de sair durante as noites.

E isso é uma coisa boa em um jogo aonde boa parte dos zumbis não apresenta desafio se não estiverem em, sei lá, uns oitenta. Quanto a história, sinceramente não achei nada de mais, o que eu meio que esperava de um jogo do mesmo pessoal do Dead Island, mas ainda assim, algumas partes da história e algumas missões são divertidas. Muitas vezes as side-quests e eventos do mapa são mais interessantes que a história principal. Dying Light é uma boa maneira de começar 2015, pode não ser um jogo excelente mas certamente é um bom jogo e muito divertido, afinal arrancar a cabeça de um zumbi com uma porrada de marreta normalmente é divertido.